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8 fatos sobre a tireoide, que afeta 50% da população brasileira 716oy

A doença afeta mais mulheres, representando 86,31% dos exames 186q5c

6 jun 2025 - 06h49
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Resumo
A tireoide afeta até 50% da população brasileira, especialmente mulheres, sendo essencial o diagnóstico precoce e acompanhamento médico devido ao impacto no metabolismo e à importância nos tratamentos disponíveis.
8 fatos sobre a tireoide, doença que afeta 50% da população brasileira:

Em 25 de maio celebrou-se o Dia Internacional da Tireoide, uma glândula de extrema importância para o bom funcionamento do corpo humano, assim como o coração, o cérebro, o fígado e os rins. Nos últimos 5 anos, a Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), maior prestadora de serviços de diagnóstico por imagem do Brasil, registrou cerca de 229 mil exames de imagem de tireoide, destes 130 mil são com possíveis achados de imagem referente às doenças da tireoide.  4ih2d

Apenas em 2024 foram registrados 40 mil exames da glândula, sendo as mulheres o grupo mais atingido, representando 86,31% da amostra total. Mediante a esses fatores, como forma de conscientizar sobre a doença, a FIDI, juntamente com o médico Harley De Nicola, especialista em ultrassonografia e radiologia intervencionista com doutorado e superintendente médico da Fundação, separou 8 fatos sobre a tireoide para reforçar como é importante estar atento aos sinais e nas possibilidades de tratamento. 

1. Na tireoide as patologias mais comuns são os nódulos (presentes em até 50% da população) e o hipotireoidismo (redução do funcionamento da glândula). No entanto outros conhecidos também são o hipertireoidismo e o bócio (aumento do volume da glândula tireoide). Mesmo entre os menos conhecidos, é importante compreender que a tireoide pode apresentar diversos sintomas e por esse motivo exames preventivos são recomendados.

2. A tireoide é uma grande aliada do crescimento e desenvolvimento humano, podendo afetar o peso, a memória, a fertilidade, o humor, entre outros aspectos. Ela é uma glândula que ajuda a controlar o metabolismo de todo o corpo, funcionando como uma "pilha". Quando há o hipotireoidismo, o paciente funciona com a "pilha fraca", com redução do seu metabolismo; já no hipertireoidismo acontece o contrário.

3. O sistema de saúde (público e privado) está preparado para oferecer diagnóstico e tratamento adequados para tireoide por meio de exames de imagem (ultrassom) e dosagem hormonal (exame de sangue). Na FIDI, são realizados procedimentos para diagnóstico de possíveis achados na tireoide como ultrassom da tireoide com ou sem doppler colorido e punção aspirativa por agulha fina da tireoide guiada por ultrassom e também diagnósticos pela medicina nuclear.

4. Os tratamentos para a tireoide podem incluir, além de medicação que depende do tipo de disfunção, a cirurgia e ablação de nódulos. Também é recomendado manter uma vida saudável por meio de exercícios físicos, uma alimentação equilibrada e realizar exames de rotina.

5. Problemas de tireoide estão presentes em todas as faixas etárias, podendo atingir crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, sendo que desse grupo as mulheres são mais atingidas. Em 2024, foram registrados 35 mil exames somente em mulheres, um número significativo. Os principais achados nos Exames FIDI são tireoidite autoimune, nódulos, cistos e exames pós-tireoidectomia.

6. Existem diversos fatores de risco atrelados a problemas de tireoide como idade, sexo, fatores genéticos, deficiência de iodo, fatores autoimunes entre outros. Segundo dados da FIDI, a tireoide afeta primeiramente adultos com 55,39%; seguido de idosos com 38,15%, adolescentes com 3,57% e por último crianças com 2,89% de exames realizados.

7. O número estimado de casos novos de câncer de tireoide para o Brasil, para cada ano do triênio de 2023 a 2025, é de 16.660 casos. Sendo mais comum em mulheres (14.160) do que em homens (2.500). Normalmente as doenças são benignas e permanecem assim por toda vida. Mas, um problema causador de hipotireoidismo, que é a tireoidite de Hashimoto, aumenta o risco para câncer de tireoide. Nesse caso, não há prevenção, mas o diagnóstico precoce é essencial. Deve-se evitar ao máximo radiações na região do pescoço, pois é um fator de risco também.

8. De acordo com o Harley, aproximadamente 90% dos nódulos de tireoide são benignos. Dos 10% restantes, a grande maioria são carcinomas papilíferos que respondem muito bem ao tratamento. No geral, a sobrevida é de quase 100% em 10 anos.

“Além desses fatos é importante estar atento a todos os sinais que o corpo pode apresentar, conhecer sobre a doença é uma forma de cuidado consigo mesmo e com as pessoas ao seu redor”, afirma Harley.

(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Como, agência de conteúdo e conexão.

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