Inter de Milão é alvo de suspeita por receitas duvidosas y1xj
Relatório divulgado por site italiano aponta manobra financeira do grupo chinês 'Suning' para equilibrar contas entre 2016 e 2019 40365u
Depois da goleada por 5 a 0 sofrida na final da Champions contra o PSG, a Inter de Milão teve mais um destaque negativo nesta terça-feira (3). Isto porque o site italiano 'Affaritaliani' divulgou um relatório de um consultor financeiro que levanta suspeitas sobre receitas usadas pelo grupo chinês 'Suning' para equilibrar as contas do clube entre as temporadas 2016/17 e 2018/19. 2o3d16
Relatório revela manobra financeira por grupo que controlava a Inter 3l1o4l
Segundo o documento, o 'Suning' conseguiu gerar quase 300 milhões de euros por meio de patrocinadores regionais. Este valor representava cerca de 27% de toda a receita da Inter nesse período.
"Desse total, 131,4 milhões vieram de um contrato interno com a própria Suning. Os outros 165 milhões teriam vindo de outras fontes, também consideradas suspeitas", diz o relatório.
Ainda de acordo com o consultor, esses valores são de "natureza duvidosa" e não têm justificativa clara. Além disso, há indícios de que os contratos tenham sido criados com o objetivo de burlar as regras de fair play financeiro da Uefa.
Para disputar competições europeias, os clubes precisam manter suas contas equilibradas. A Inter já havia sido alertado pela Uefa em 2015 por problemas nessa área e, quatro anos depois, fechou um acordo para regularizar a situação, justamente após esse aumento nas receitas.
Em casos como esse, explica o relatório, receitas tradicionais como bilheteria e direitos de TV geralmente não são suficientes para resolver o desequilíbrio. "A alternativa mais rápida é usar contratos comerciais e de patrocínio, como fez a Inter."
Ao mesmo tempo, entre os parceiros citados no relatório estão a 'FullShare Holding' (do setor de turismo), a 'King Down Investment' (viagens online) e a 'iMedia', que teria pago 10 milhões de euros de entrada e mais 25 milhões para promover o clube na Ásia.
Por fim, o relatório ainda afirma que a maioria dessas empresas "não tem ligação com o futebol e nem divulga seus dados financeiros".
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