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Lula nega erro em anúncio do IOF e atribui medida ao 'afã' de Haddad em responder à sociedade 4e62h

Presidente afirmou que assunto será discutido em almoço nesta terça-feira antes que medidas alternativas à alta do imposto sejam anunciadas 3w255a

3 jun 2025 - 11h59
(atualizado às 13h20)
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BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira, 3, que o anúncio do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) não foi um erro do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e atribuiu a medida a um "afã" do ministro para dar respostas rápidas à sociedade sobre esse tema.

Ele garantiu que outras possibilidades serão estudadas, mas não respondeu se está disposto a discutir desvinculações como alternativa ao IOF.

O presidente disse que o aumento do imposto foi uma tentativa de fazer um "reparo", porque o Senado descumpriu uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de compensar a desoneração da folha de pagamentos.

"O Haddad, no afã de dar uma resposta logo à sociedade, apresentou uma proposta que elaborou na Fazenda. Se houve uma reação, de que tem outras possibilidades (para a alta do IOF), nós estamos discutindo", afirmou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante entrevista à imprensa no Palácio do Planalto
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante entrevista à imprensa no Palácio do Planalto
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

Segundo Lula, a Fazenda trabalhou nas propostas e fez o anúncio quando ele já não estava mais no Palácio do Planalto.

"Era uma sexta-feira e eles queriam anunciar rápido isso para dar tranquilidade à sociedade brasileira. Eu não acho que isso tenha sido um erro, não. Acho que foi um momento político. Em nenhum momento o companheiro Haddad teve qualquer problema de discutir o assunto. A apresentação do IOF foi o que eles tinham pensado naquele instante. Se aparece alguém com uma ideia melhor, ele topa discutir. Vamos discutir. É isso que a gente tem que fazer", afirmou Lula.

O presidente relatou que houve uma reunião no domingo à noite, no Palácio da Alvorada, para debater alternativas ao IOF. Defendeu, ainda, que é necessário dialogar com "parceiros" — citando os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e líderes partidários — antes de enviar qualquer medida ao Congresso. Ele afirmou que a Fazenda está em um esforço para "dar tranquilidade ao povo" nas negociações.

Lula disse ainda que vai se reunir às 13h desta terça-feira com as pessoas que participam da discussão sobre alternativas ao aumento do IOF. Haddad se reuniu na noite de segunda-feira com os presidentes da Câmara e do Senado para tratar do tema.

"Vai ter um almoço na minha casa, com todas as pessoas que estão participando dessa discussão, para a gente saber se o acordo está feito ou não, para anunciar o que vai fazer, a compensação que o Brasil precisa ter para colocar as nossas contas fiscais em ordem", disse Lula.

O presidente receberá Alcolumbre e Motta (Republicanos-PB), para o almoço no Palácio da Alvorada. Também estarão presentes Haddad e os líderes do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e na Câmara, José Guimarães (PT-CE). A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também deve participar.

O objetivo é chegar a um acordo com a cúpula do Congresso sobre a alternativa para a alta do IOF. Mais cedo, Haddad disse que havia apresentado a Motta e Alcolumbre um conjunto de medidas para sanear as contas públicas estruturalmente, e que ainda se reuniria com o presidente para definir detalhes./Gabriel Hirabahasi, Cícero Cotrim, Gabriel de Sousa e Victor Ohana

Estadão
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