Script = https://s1.trrsf.com/update-1748548509/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Economia do Brasil deve desacelerar com inflação persistente e juros altos, diz OCDE 1d423p

Instituição aponta que inflação deve permanecer acima da meta de 3% ao longo de 2025 e 2026, impulsionada principalmente pelo setor de serviços 6a5j5g

3 jun 2025 - 08h32
Compartilhar
Exibir comentários

A economia brasileira deve crescer 2,1% em 2025 e 1,6% em 2026, segundo projeções da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). "O consumo das famílias continuará sendo o principal motor do crescimento, mesmo em desaceleração, sustentado por aumentos salariais robustos." O investimento privado, que teve uma recuperação acentuada em 2024, de acordo com a instituição, deve continuar aquecido, apesar de uma desaceleração gradual. 1w5u6l

Entretanto, há sinais de esfriamento. A OCDE aponta que a demanda doméstica se enfraqueceu no fim de 2024, com queda no consumo das famílias e no investimento, em meio a "incertezas elevadas, juros crescentes e inflação persistente". A instituição aponta que a inflação deve permanecer acima da meta de 3% ao longo de 2025 e 2026, impulsionada principalmente pelo setor de serviços.

A produção industrial segue "contida", mas o setor de serviços manteve "forte dinamismo". A colheita de 2025 será "muito mais forte" que em 2024, afetada por uma seca. O mercado de trabalho segue resiliente, com "emprego formal e rendimentos em níveis recordes". "Reduzir barreiras de entrada e saída no mercado, flexibilizar regulações, ampliar investimentos em infraestrutura e fomentar a concorrência têm grande potencial para impulsionar a produtividade e o crescimento."

OCDE destaca que mercado de trabalho no Brasil segue resiliente, com 'emprego formal e rendimentos em níveis recordes'
OCDE destaca que mercado de trabalho no Brasil segue resiliente, com 'emprego formal e rendimentos em níveis recordes'
Foto: Filipe Araújo/Estadão / Estadão

Segundo a OCDE, a taxa de juros do país deve atingir 15% até o fim do ano, antes de cair gradualmente. "A política monetária restritiva deve ser mantida por algum tempo", diz o texto. A política fiscal, por sua vez, permanece "ligeiramente expansionista". Uma reforma do imposto de renda é considerada neutra em arrecadação e não deve gerar espaço para acomodar pressões crescentes de gastos, segundo o documento.

A OCDE vê desafios para cumprir a regra de resultado primário, diante de despesas obrigatórias com saúde e educação e de uma arrecadação pressionada pela "atividade mais fraca". "As despesas sociais devem continuar em alta, exercendo pressão adicional sobre as finanças públicas", diz o relatório.

Estadão
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Seu Terra












Publicidade